Fim de semana fora sabe a férias. Cada dia vale por dois, o tempo parece que pára, a cidade e as rotinas uma realidade longínqua. Só existe o aqui e o agora e aproveitar cada momento lentamente, porque no campo o tempo anda mais devagar. Quando o fim de semana é comprido, tudo parece ainda maior. Quando temos a sorte de ter amigos que nos recebem em sítios encantadores, numa casa com uma história tão bonita e onde se está tão bem fora com dentro, onde tudo funciona como se fosse a nossa própria casa até melhor se formos a ver bem), sentimos-nos, mais uma vez abençoados.
Se olhar para o fim de semana e pensar o que fizémos, rapidamente diria “nada de especial” mas, depois, se quiser aprofundar começo a perceber que afinal fizémos tudo. Porque às vezes o nada é tudo.
Passear, ver os meninos a brincar, brincar com eles e estar com os amigos. Correr por um percurso de 7Km no meio da natureza, numa paisagem linda (embora com muitas subidas para o meu gosto…). Afeiçoar-nos todos a um cão, que adorámos, que adorou o Badú e que nunca nos largou , lembrar de como é difícil largar um cão depois de um fim de semana juntos. Trazemos-te no coração Pepaki…
Ter tempo de começar e acabar um novo gorro para a Jasmim, sempre a tricotar com ela no colo. Usei lã Beiroa, um fio de lã exclusivo da Rosa que, para além de ser lindo, é lã da raça Bordaleira da Serra da Estrela e talvez seja o fio que mais me dê prazer tricotar. Teve para ser várias coisas quando montei as malhas, mas como já disse este ano a minha relação com o tricot não está muito boa, por isso acabou como um pequeno gorro na cabeça da Jasmim. Mas ficou muito querido, não ficou?