Ainda do desperdício zero 

Lançado o desafio  chegou a altura de olhar para dentro dos caixotes de lixo/ reciclagem.

Temos tendência a ficar de consciência tranquila porque levamos os sacos de casa quando vamos às compras e colocamos todas as embalagens nos respectivos contentores coloridos. Mas, a mudança tem de começar bem antes da reciclagem. Reduzir e reutilizar são os passos mais importantes e, só em em último caso deveria chegar a reciclagem.
Neste post (e por causa deste blog e deste blog e deste filme) quero, primeiro que tudo, perceber o que já fazemos cá em casa, mudar o que não fazemos mas podemos fazer e também encontrar aquilo que nos parece difícil/impossível e tentar procurar uma solução.
1. O que já fazemos há muitos anos:

– guardanapos sempre de pano (para além de mais ecológico a mesa fica muito mais bonita. Cada um tem a sua argola para o identificar)

–  tentamos fazer tudo o que é possível fazer em casa – pão, cereais, compotas, manteiga de amendoim, iogurtes,  bolos, maionese, ketchup – Poupamos então as embalagens que costumam trazer estes bens.

– As cascas de legumes, de ovos, de fruta, borras do café e outros resíduos orgânicos (crus)- vão para a nossa caixa de compostagem – ou seja vão encher de nutrientes a terra da nossa horta.

– Iogurtes só mesmo caseiros

– O Francisco, faz a maioria dos seus desenhos e pinturas em partes de trás de embalagens (sejam lá de casa ou de pessoas que nos dão)

– Evitamos tudo o que vem embalado no supermercado.

– A fruta tentamos comprar na mercearia da esquina, levamos o nosso próprio saco. Quando a compramos no supermercado tentamos deixar a fruta “à solta” mesmo que isso irrite as funcionárias – o que nunca nos aconteceu 🙂 – (e tendo a certeza que o tapete da caixa não é, com certeza, o sítio mais sujo por onde passam aquelas maçãs… )

– A roupa tentamos fazer ou herdar  o máximo que conseguimos – compramos só o indispensável ;

– muitos dos nossos legumes vêm da horta;

– quando não são da horta tentamos comprar da época, nacional e não embalado;

– os miúdos não levam garrafas de água plásticas ou suminhos mas copos / garrafas reutilizáveis;

– os nossos copos em casa são frascos (normalmente de mel que utilizamos quase 1 frasco por semana – é verdade um exagero mas é raro o frasco que é desperdiçado);

– os frascos de tudo o resto (incluindo as garrafas de polpa de tomate) são guardadas para compotas, conservas, molhos, vodkas caseiros etc;

– as leguminosas ou compramos ainda cruas, ou – também sei que às vezes temos de facilitar a vida – quando são enlatadas optamos pelo vidro – é mais fácil reutilizar o vidro (embora já tenha reutilizado latas para fazer coisas bem giras, forrando-as com tecido, e sejam sempre óptimas para servir de vasos para germinar sementes);
2. O que fazemos, ainda que há pouco tempo

– O pão que fazemos em casa , quando vai a congelar é guardado em sacos de pano feitos por nós .  Até aqui usava sacos de papel que comprava em quantidades semi industriais e que usava para substituir os sacos de plástico, em tudo.

– Os pãezinhos ou bolachas que os miúdos levam para o lanche vão embrulhados num paninho, ou guardanapo ou mesmo num saquinho de pano. Todos os dias o trazem de volta – ainda nunca perderam nenhum e já têm os preferidos.

– ao comprar queijos e fiambre e vamos mesmo à charcutaria do supermercado e pedimos que apenas embrulhem no papel e não ponham o embrulho dentro de um saquinho de plástico;

– guardanapos de pano nas  refeições fora de casa que levamos para o trabalho (marmita)

3. O que esperamos começar a fazer em breve:

– levar os nossos próprios recipientes para o supermercado para colocar o queijo, presunto etc.

– comprar a aveia, arroz, farinha, feijões,  sementes, massas em lojas que vendam a granel.

– fazer alguns dos nossos produtos de higiene. E deixar de usar aqueles que podemos não usar.

4. O que não conseguimos fazer (e digo-o olhando para os meus baldes de reciclagem e caixote de lixo, que ainda enchem muito):

– garrafas de cerveja e vinho (que é feito das garrafas com depósito? – já estava a imaginar o negócio que os meus filhos iam ter cá por casa a levar as garrafas de Sagres de volta para a mercearia!)

-leite – ainda não aderi à moda anti leite pelo que pelo menos 1l por dia usamos por aqui…

– sacos para apanhar os cocós dos cães – esta é tramada!

– queijo mozarela ralado  – usamos bastante nas nossas pizzas de domingo e vem sempre numa embalagem os outros queijos ralamos nós mas o mozarela parece que nunca fica a mesma coisa…

– fraldas – (sim eu sei, deveria ter aderido às fraldas de pano, mas nunca dei esse passo e agora acho que não me compensa o investimento…)

– embalagens de produtos de higiene – creme, champo, pasta de dentes.

– preciso de andar sempre com uma garrafa de 1,5l de água porque bebo muita. Ainda continuo com garrafa plástica…

– peixe embalado, atum, cerelac, (temos uma filha viciada em cerelac, não há volta a dar.)
E claro, muitas mais coisas. Umas delas mais esporádicas que outras como um salmão fumado, um sumo de laranja de pacote , manteiga e um ou outro queijo (um dos meus vícios).
Tenho também a certeza que, quando acabar de escrever este post me vou lembrar de muitas mais coisas, que faço, que não faço ou que quero fazer.

E vocês? O que conseguem fazer em vossa casa. E que ideias têm para eu trazer cá para casa?

39 thoughts on “Ainda do desperdício zero 

  1. Olá Maria. Já me lembrei dos guardanapos de pano que até tenho alguns, mas uma vez vi uma reportagem da Quercus em que diziam que quem não tem onde secar a roupa no inverno e tem de utilizar a máquina de secar (que é o nosso caso), fazê-lo por causa de fraldas de pano não compensa a utilização porque vamos estar a utilizar muita energia para as secar. A nível ambiental não iria fazer grande diferença 😞 se calhar os guardanapos não será o mesmo? Pois iremos, no limite, usar o guardanapo de pano por apenas duas refeições! Qual é a tua experiência? Por aqui, o maior problema é o lanche do mais velho para a escola: não quer levar garrafa reutilizável nem para sumo nem para água porque as professoras dizem para lanchar no recreio e como é óbvio não quer andar a brincar com as mãos cheias com aquilo que tem de voltar a trazer para casa como os sacos de pano, os guardanapos de pano ou os recipientes reutilizáveis. Dicas? Eu acho que deviam lanchar todos juntos no refeitório, sentados e depois de arrumar tudo na lancheira iam colocá-la na sala e iam brincar. Era assim quando eu andava na escola. Agora vivemos na era do usa e deita fora. Como por exemplo, ninguém cose um buraquinho nas meias, deita-se fora e compra-se novas na Primark que custam 3€ 5 pares 😔 eu coso, quando a costura começa a incomodar aí deito fora!!! Acho muito importante este tema. Assusta-me que tenha de ir ao ecoponto de 2 em 2 dias!!! Vai aprofundando o tema por favor. Beijinhos

    1. Olá Flávia. Relativamente aos guardanapos é insignificante o espaço que ocupam numa máquina de roupa e usamos mais do que dois dias 😬 normalmente uso os mesmos durante uma semana .
      Relativamente ao lanche da escola os meus ainda não me apresentaram esse problema. Mas levam apenas o lanche da manhã. Têm me dito que é muito “apetite” os paninhos e saquinhos.
      Relativamente ao descartável – sem palavras…
      Eu também ainda vou muito ao ecoponto…. e podes ter a certeza que vou continuar q aprofundar o tema!
      Beijinhos

  2. Lembrei-me de outra coisa: há garrafas grandes para água que dao para reutilizar. São de plástico resistente, não é o ideal, mas pensa que podes usar sempre a mesma por uns bons tempos, é só lavá-la muito bem todos os dias com água quente e detergente, e poupas centenas de garrafas de água de plástico de deitar fora. Eu uso as ecogarrafas da marca tupperware

  3. Ui! O que fazemos? Pelos vistos não fazemos muito. Bem, reciclamos tudo o que é possível reciclar, desde as pilhas (poucas, temos algumas recarregáveis), ao óleo alimentar. Levamos sacos para os supermercados (quando não nos esquecemos deles). Há uns tempos atrás também usámos guardanapos de pano, mas depois o Vasco começou a comer sozinho e a coisa tornou-se caótica, ao fim de 5 minutos os ditos já estavam ensopados… e feitos parvos deixámos de usar. Tenho de insistir nisto. Como uso muito o serviço de engomadoria da minha rua, reutilizo os sacos para o lixo e os cabides devolvo-os. Não bebemos leite, então às vezes fazemos leite de arroz. O pão ainda não fazemos, pq sai mal, mas iremos conseguir! Também tentamos evitar algumas embalagens, mas continua a ser o recipiente da reciclagem com maior volume. E depois há o no poo, “movimento” ao qual aderi há uns anos (com alguns intervalos), que consiste em não usar produtos quimicos no cabelo. Uso apenas bicarbonato de sódio e limão. Acho que fazemos mais umas coisinhas, mas agora varreu-se-me!

  4. Olá! Este é um assunto sobre o qual também me tenho debruçado ultimamente. Ainda não faço metade das coisas que vocês fazem, mas tudo tem um começo, certo?
    Dizes que compravas sacos de papel em quantidades quase industriais. Que tal usá-los para apanhar os cocós dos cães, em vez dos sacos de plástico? Não sei se é viável, não tenho cão, só gato, e nunca descobri onde faz meu gato as necessidades na rua…
    Além de tentar isso tudo de que falas, comecei a usar o copo menstrual há um ano e estou bastante satisfeita. Durante este ano, só comprei tampões uma única vez, que foi quando fui de férias e não me preparei devidamente para o aparecimento do período.
    Uso também uns discos desmaquilhantes reutilizáveis que eu fiz em crochet e em flanela (http://bolasdeberlim.blogs.sapo.pt/discos-de-limpeza-reutilizaveis-parte-409652) para limpar a pele à noite. Não me maquilho, mas limpo sempre a pele antes de ir dormir e fazia-me impressão a quantidade de discos de algodão que gastava. Também fiz dois pensos higiénicos reutilizáveis em pano (com forro absorvente) para aquele último dia do período e, confesso, apesar de parecer muito freak, não acho nada nojento nem pouco higiénico e estou a pensar em fazer mais.
    Beijinhos e boa viagem com menos desperdício!

  5. Olá querida Maria! Olha algumas coisas que fazemos cá em casa para reduzir lixo/poupar recursos e dinheiro: uso copo menstrual em vez de tampões e pensos; abrimos a embalagem da pasta dos dentes com uma tesoura e a pasta que lá está dá-nos sempre para umas quantas utilizações; uso apenas água para lavar o rosto e de vez em quando limpo a pele com um óleo que ande pela cozinha (coco, azeite); usamos sabonete em vez de gel de banho (menos uma embalagem gigante); usamos o bidé para fazer xixi, água e toalha para nos limpar (menos água, menos papel, mais higiene. a ver vamos como vai ser quando o bebé nascer!). Com as garrafas de vinho e de cerveja, não querem experimentar fazer um xilofone de água? Experimentavam vocês primeiro e só dps eu já com todas as orientações…😉 Abraço e obrigada por toda a inspiração, o vosso blogue é o meu preferido (mt mais fixe que o soulemama😉 !! Ana, da Finlândia

    1. Ah ainda me lembrei de mais umas coisas: não bebemos leite mas bebemos muito chá e por isso usamos apenas chá solto, não em saquetas (fazemos o chá numa prensa francesa, dá um jeitão!). Também tento reutilizar as borras do café (de filtro) do meu namorado para fazer o meu café mais fraco (é delicioso na mesma). Na mochila, com água, uso uma garrafa de vidro com tampa flip, que era de uma cerveja artesanal que comprámos uma vez. Mas só comporta meio litro!… Tb ando com uns saquinhos de pano na mochila para embalar as frutas e vegetais no supermercado! Por agr não me lembro de mais nada!

      1. Maria, neste link podes ver uma foto do xilofone de garrafas mais complexo que já vi (e ouvi!). É de um músico russo que toca nas ruas de Helsínquia. Mas há versões bem mais simples! Googla bottle xylophone. Pensei que talvez o Francisco conseguisse fazer (e explicar!) um xilofone destes! Beijinho!

  6. Adorei este post (adoro sempre os posts em que explica os vossos hábitos saudáveis ecológicos fixes 🙂
    E no mesmo dia tirei para fora os guardanapos de pano (há coisa mais bonita numa mesa!??!) para a mesa e para a marmita… De resto fazemos muito pouca coisa, só a separação do lixo normal, faço cada vez mais iogurtes em casa, reutilizo a maioria dos frascos de vidro, o Xavier toma banho na banheira normal mas dentro de um alguidar (que ele adora porque é azul como uma piscina) e a água é usada para uma descarga da retrete (que dá imenso jeito quando ele está a dormir porque não faz barulho 😛 ) e a água do desumidificador também vai para a retrete. Ah, e os desenhos do Xavier também são nas embalagens e caixas de cartão e sacos de papel rasgados – que é mesmo giro porque têm texturas e são muito maiores, dá para desenhos XL 😀
    (Afinal faço mais coisas do que me lembrei à primeira)

  7. É verdade: Existem sacos para os cocós dos cães biodegradáveis. Descobri isto há dias porque participei numa aula em que os meus alunos fizeram plástico a partir de amido de batata (plástico à séria que se degrada em 40 dias no composto!!!!) e pensei que era impossível ainda não se ter pensado nisso para os sacos. Há na Net mas não são baratos

  8. Nós fazemos muito menos do que vocês, mas temos cuidado em várias coisas:
    1) Água: só tomamos banhos de duche, pusemos umas garrafas de água nos autoclismos, que ocupam espaço, para evitar despejar tanta água de cada vez; também acumulamos os xixis dos meninos quando são pouco abundantes e clarinhos (ou seja, só despejamos quando é mesmo preciso); e insisto imenso para não se desperdiçar água a lavar as mãos e os dentes (fechamos a torneira sempre que possível – os miúdos já interiorizaram isto).
    2) Sacos: reutilizamos todos os sacos de plástico que entram cá em casa. Não são muitos, mas os que entram acabam por ser usados para lixo, roupa suja e sapatos quando viajamos, etc.
    3) Roupa: só compro roupa em segunda-mão, quer para mim, quer para os miúdos. Para mim, vou às lojas da Humana-People to People. Para os miúdos, quando lhes falta alguma coisa que não conseguiram herdar, vamos à Kid to Kid.
    4) Carro: evitamos usar o mais possível. Privilegiamos andar a pé e metro.
    5) Papel: os miúdos reutilizam sempre folhas de rascunho que trago do trabalho.
    6) Consumo: evitamos o mais possível comprar novos objectos (gadjets, brinquedos, etc – é quase tudo herdado, até telemóveis)

    Quanto aos guardanapos de papel e afins, confesso que é algo que não me custa muito usar. O papel é biodegradável e as árvores voltam-se a plantar. Claro que não se deve abusar (só se usa se necessário) mas tenho mesmo dúvidas se é preferível gastar água (para lavar guardanapos ou se se usar o bidé em vez de papel higiénico, como alguém sugeriu acima) em vez de papel. Não estou a criticar, é uma dúvida que me ocorreu.

    Bjs!

    1. Joana, acho que praticamente toda a gente que faz esforços no sentido de reduzir o consumo de recursos naturais e de produzir menos lixo já se deparou com a sua questão: o que é melhor, poupar água ou energia? Poupar água ou papel? Em relação ao papel, algo que me clarificou bastante as ideias foi aprender que uma floresta não é um conjunto de árvores, mas sim um complexo ecossistema que leva uma centena de anos para se recompor. Ou seja, florestas mantidas pela indústria do papel não são propriamente florestas com a diversidade e magia que as caracteriza. Para além disso, o eucalipto é a principal matéria prima da indústria do papel, árvore que como deve saber tem trazido mts problemas aos nossos ecossistemas. Como alguém já mencionou, algo que me aclara spr as ideias é relembrar que reduzir é o primeiro R. Mm que dê para reciclar, nc haverá nada como reduzir o consumo. Tb ajuda pensar no ciclo de vida do produto, por exemplo, comprar papel implica uma indústria que polui, embalagens de plástico cuja incineração polui, transportes com emissões, etc, enquanto que para a água vir até nós é bem mais simples… Como disse, compreendo muito bem a sua questão e acho-a mto legítima, espero ter contribuído positivamente de alguma forma!!

    2. Olá Joana,

      Cá em casa fazemos menos, devíamos melhorar.
      Mas andar de metro ou de transportes públicos não é opção financeira viável para quem tem famílias com mais de 2 pessoas. Cá em casa somos 6. A mais nova passou a pagar bilhete este ano, e uma simples deslocação de metro a outro ponto da cidade – ida e volta – custa mais de 16 euros!

    3. Olá Joana. A questão de usar o bidé em vez do papel é pertinente, na medida em que também se evita a descarga do autoclismo (que são cerca de 10 litros de água). No bidé poupa-se água e papel 🙂

  9. És grande. E fico toda orgulhosa de ti ao ler um artigo destes. Caganda pinta pá. E toda contente de te ter entrevistado também ^_^

    Em relação ao que aqui foi sendo comentado:

    *copo menstrual é bestial. é caro (quase 30€) mas usa-se anos a fio. o que mais me chateia com os tampões é o facto de serem usados produtos químicos muito manhosos para branquear o algodão e que acabam por poder ser absorvidos numa área tão permeável :S

    *eu tentei fraldas de pano, juro que tentei. à 2ª criança até tinha o empurrão de uma amiga que só jurava que as ia usar… até lhe nascer o filho. francamente nunca me adaptei e tenho pena, mas dá cabo das mãos a pré lavar, gasta-se rios de água, máquinas a altíssimas temperaturas… as fraldas são efectivamente um problema, mas a franco-americana Béa só se meteu nisto com os miúdos já crescidotes 😉

    *discos de amamentação reutilizáveis foi prática corrente cá por casa

    *roupa reutilizada é excelente ideia aqui posta em prática e há lojas e espaços de venda bestiais (kid to kid, Lx factory, outra face da lua, etc). só fiquei um bocado de pé atrás com a loja aqui referida – Humana – depois de ter visto esta reportagem https://www.youtube.com/watch?v=xgE7esXSiak em que dão a entendem que vendem gato por lebre e o lado social não é *bem* assim…

    *a propósito do verdadeiro custo das roupas, este artigo (em francês) está excepcional – http://www.bonnegueule.fr/dossier-quel-est-le-prix-reel-dun-vetement-et-quels-sont-ses-couts-caches/

    *comprar farinha aos 5 kg no supermercado e cacau aos 750 gr na loja Custo Justo em Lx/Picoas 🙂

    *como não tenho porcos adoptados a viver em quintas de amigos, basicamente deixei de comprar carne, depois de saber que mesmo o selo de carne biológica nem sempre garante que o bicho não é super mal tratado (escândalo em França em Fevereiro passado)

    *legumes e ovos vêm de pequenos produtores que conhecemos e os ovos são de galinhas tão ao ar livre que nem têm carimbo. ah, e aprender a ler os carimbos dos ovos – 0 ou 1 PT vs 2 ou 3 PT abriu muito os olhos http://www.carimbarosovos.com/CODIGO-DE-OVO-Por-que-a-escrita-sobre-o-ovo.23.0.html

    *comprar embalagens super grandes de gel duche/champô sempre que possível. E sim, as barras (sabonetes) fazem poupar muito plástico. é pena a Body Shop (entretanto comprada pelo mega grupo L’Oréal) ter deixado de parte o seu projecto inovador e inicial de reencher as embalagens nas lojas deles, como fizeram há mais de 25 anos. essa era a ideia da criadora da marca!

    assim de repente é isso. beijinhos

    1. É verdade que a Humana enquanto ONG não dá garantias. Mas se comprarmos lá as roupas só numa óptica de reutilização de roupa para evitar a indústria do pronto-a-vestir, então vale muito a pena! Ass. Joana Rigato 😉

Deixe uma Resposta

Preencha os seus detalhes abaixo ou clique num ícone para iniciar sessão:

Logótipo da WordPress.com

Está a comentar usando a sua conta WordPress.com Terminar Sessão /  Alterar )

Imagem do Twitter

Está a comentar usando a sua conta Twitter Terminar Sessão /  Alterar )

Facebook photo

Está a comentar usando a sua conta Facebook Terminar Sessão /  Alterar )

Connecting to %s