Deixar tudo para a última da hora tem, a meu ver, imensas vantagens. Uma coisa que poderia ser feita em 4 ou 5 dias, quando feita na véspera fica pronta num só dia. Melhor ou pior mas fica. Mais noitada menos noitada, mas fica. (Maria, a procrastinadora, um post a ponderar…)
Mas às vezes este raciocínio pode dar para o torto. E foi o caso.
Ainda não entendi muito bem a que se deveu tamanho flop, mas alguma coisa me diz que a culpa foi das riscas. Já na loja me tinha dado conta (não sei se se consegue perceber por fotografia) do grau de psicadelismo deste tecido às riscas finas pretas e brancas (principalmente quando em inteiro). Mas gostei tanto dele que avancei mesmo sabendo de antemão que iria ter problemas. Existem cogumelos, ácidos, químicos e agora descobri que existe uma outra forma de alucinógenio: tecidos de riscas finas. Ora bem, imagino que por culpa das visões que as riscas provocam – então quando se está a olhar para um enorme tecido, concentrada em fazer um corte direito – me esqueci, nas camisas dos rapazes de dar as respectivas medidas de costura (fundamentais no molde que estava a usar, japonês claro, em que se tem de acrescentar ao molde inicial 1cm para as costuras, 2cm nas bainhas e 4cm no bainha dos botões) Ou seja. Não há camisas para ninguém, já não dava tempo de fazer os cortes novamente e muito menos comprar mais tecido – as camisas eram para domingo, estávamos em sexta feira.
(Confesso que senti um ligeiro alívio pois me parecia apertado duas noites para quatro peças) .
Sobraram então os vestidos, usei o molde destes e deste por ser o mais simples de fazer e ficar sempre bem e os vestidos ficaram bem (tirando um pequeno acidente de um alfinete esquecido dentro das costuras de um deles). Elas ficam lindas com eles e a menina dos anos ainda teve direito a uma coroa com o seu nome a fazer pendant – até o embrulho do seu presente foi com o tecido psicadélico (é que agora tenho pedaços deste tecido para dar e para vender! Se alguém quiseres um colarinho ou umas mangas peça, é de borla e provoca sensações alucinógenias!)
A festa, modéstia à parte, também estava bonita. Foi familiar, íntima e feliz. À medida da aniversariante, que estava também ela tão feliz.
Tão lindas ❤ e que festa tão doce ❤ gostava tanto de ver a Luz de franjinhas 🙂
Parabéns à mai’nova 😀
Um dia que decida dar uns workshops ou juntar umas mães com vontade de aprender a fazer roupas giras para os filhos já tem uma candidata!! Eu! Bjs e parabéns, Mafalda
Lindas, aliás elas são lindas e eles iam ficar o máximo com as camisas. Beijos
Enviado do meu iPad
Oh pá … o pézinho da Jasmim a “passear” no cesto dos novelos … tão fofo
O bolo está lindíssimo, mesmo o meu género… heheheheheh…. sim e o pé, os pés das fofuras lindas…