Estaria a ser prepotente se dissesse que as partilhas que vou fazendo nas diversas nas redes sociais e/ou blogs serve para inspirar seja o que for ou seja quem for. Seria verdadeira e honesta se dissesse que é um genuíno prazer da partilha. Se esconderá este prazer um gosto secreto (ou não) de um ego alimentado por número de gostos e de seguidores. Não sei. Não consigo dar uma resposta. Mas talvez.
Tenho tido muita em coisa em troca daquilo que vou partilhando (tanta que vocês nem imaginam!). Mas às vezes pergunto-me qual é o verdadeiro interesse de tudo isto. Abrir caminho para ter uma voz? Conhecer pessoas com quem me identifico? Talvez sim. Talvez sejam estas as repostas que me parecem que vão de encontro ao objectivo de isto tudo.
Tenho tido muita em coisa em troca daquilo que vou partilhando (tanta que vocês nem imaginam!). Mas às vezes pergunto-me qual é o verdadeiro interesse de tudo isto. Abrir caminho para ter uma voz? Conhecer pessoas com quem me identifico? Talvez sim. Talvez sejam estas as repostas que me parecem que vão de encontro ao objectivo de isto tudo.
Porque, na verdade é um contra-senso: Viver devagar. Natureza. Tempo para os filhos. Foco. E depois toca de postar uma foto por dia. Toca de passar algumas pausas do dia a espreitar o que fazem os outros.
Este ano soube me bem desligar. De uma forma bem diferente do ano passado. No Verão passado custou-me. Confesso que quase “ressaquei” espreitar no instagram o que andavam os meus amigos e as pessoas que me inspiram a fazer, a escrever, a partilhar. Custou-me não partilhar instantaneamente alguma foto bonita que tinha acabado de tirar. Este ano não. Este ano foi brutal. Desinteresse completo em dar uma espreitada onde quer que fosse. Sentimento de descontracção total por não ter de publicar nada que tivesse fotografado nesse dia. Escolher uma fotografia. Ir ver quantos gostos tinha. Nada! Cheguei a pegar algumas vezes no telefone num curto momento de pausa. Mas rapidamente percebia que nada lá tinha de interessante sem ser a meteorologia – andei craque da meteorologia este verão ahaha!- . Rapidamente troquei este gesto por um ou dois parágrafos de um livro. E foi mesmo bom.
Este ano soube me bem desligar. De uma forma bem diferente do ano passado. No Verão passado custou-me. Confesso que quase “ressaquei” espreitar no instagram o que andavam os meus amigos e as pessoas que me inspiram a fazer, a escrever, a partilhar. Custou-me não partilhar instantaneamente alguma foto bonita que tinha acabado de tirar. Este ano não. Este ano foi brutal. Desinteresse completo em dar uma espreitada onde quer que fosse. Sentimento de descontracção total por não ter de publicar nada que tivesse fotografado nesse dia. Escolher uma fotografia. Ir ver quantos gostos tinha. Nada! Cheguei a pegar algumas vezes no telefone num curto momento de pausa. Mas rapidamente percebia que nada lá tinha de interessante sem ser a meteorologia – andei craque da meteorologia este verão ahaha!- . Rapidamente troquei este gesto por um ou dois parágrafos de um livro. E foi mesmo bom.
Quer queiramos quer não, e com tudo o que nos traz de bom, é um desfoco. Reflecti muito sobre isto estas férias (muito talvez seja exagero) mas pensei sobre isto. Tive vontade de cancelar as minhas contas de tudo. Pensei terminar o blog. Mas, ao mesmo tempo sei que perderia muitas coisas boas que também existem neste novo mundo.
Seja como for, o telefone e tudo o que traz com ele tem de ter o lugar dele. E esse lugar não é, com certeza, a meio dos nossos momentos em família ou entre amigos.
Em breve (mas com a calma necessária para #viverdevagar) notícias das nossas férias!
Bem-vindos de volta queridos leitores
E o que eu me controlei para não vos ir cumprimentar uma tarde na Murração. O problema destas novas tecnologias é que de repente pensamos que somos amigos…Um beijinho e belas praias aquelas.
Não acredito Susana! Que pena!! Eu teria adorado!
Pode ser que o momento se repita. beijinho
Concordo plenamente com o que escreveu, eu que iniciei à 3 meses mais ou menos um blogue para falar sobre adopção e ser mãe adoptiva, confesso que não é fácil e como nunca liguei nenhuma às tecnologias, agora vejo-me agarrada ao telemóvel, um pouco menos ao computador, mas devia fazê-lo pois só assim um blogue pode andar para a frente, mas que preço temos que pagar?
Às vezes dou comigo agarrada ao aparelhómetro, a minha filha a contar-me qualquer coisa e eu zero, não ouvi nada, valerá a pena?
Mas agora que comecei não queria desistir,pois não sou de deitar a toalha ao chão no primeiro round:)
Bem vinda de volta Maria! Fizeram falta!
Este verão, mesmo ao princípio, parti o meu smartphone (sem querer, naturalmente!!) e emprestaram-me um nada smart: com teclas, fazia telefonemas e mandava mensagens, nem sequer dava para gravar eventos no calendário (!!!). Ao princípio foi chato, senti-me fora de tudo e só dizia “este telefone não serve para nadaaaaaaa!!!”.
Depois foi brutal. Senti-me fora de tudo e aproveitei loucamente as férias com o meus rapazes. Foi mesmo um detox. Quando voltei a ter smartpohone (há uma semana ou assim), já não me sentia uma junkie das redes e até nem percebo bem para que servem 🙂 A bateria dura bastante ahahaha!
Mas estou contente por voltar a ter notícias vossas! O vosso cão, reapareceu? 😦
Um grande beijinho e um ÓPTIMO ano!
Apareceu!! Graças às redes sociais 🤔😅
Bom regresso! Esta é a segunda vez que comento no teu blog e confesso que da primeira, após ter clicado no publicar, fiquei a pensar que provavelmente teria escrito em demasia. Mas foi com enorme prazer, porque gostei do que escreveste e identifiquei-me com os conteúdos, foi um impulso traduzido em entusiasmo (aliás, passado pouquinho tempo fui desbravar o meu quintal 😀 ) Sabes, o que eu tanto gosto neste blog é a forma franca e directa que tens de abordar os assuntos que queres partilhar connosco. Não ter qualquer tipo de problema em dizer que “foi brutal” não estares ligada a nada destas coisas e que até te passou pela cabeça atirar tudo abaixo. Este ano tive dez dias de férias e não olhei uma vez que fosse para o insta, o fb, o blog, ou fosse lá para o que fosse e sabes que mais, a-do-rei!!! Percebo quando dizes que te parece um contra-senso, mas enquanto não sentes que não é o momento de te desligares, não será esta também uma forma de “viver devagar”, não fará isto parte do teu foco? para mim, o meu blog e o que por lá partilho ajuda-me a “viver devagar”.
Olha, pronto, lá me estiquei eu outra vez no blá blá blá. Desculpa…
Dias felizes para vocês 😉
Ana tem sido
Um
Prazer ler os
Teus comentários! Adoro!
Muitos beijinhos e continua a “esticar-te” por aqui!
Bom regresso Maria. Das muitas coisas que me inspiraram neste blog, a mais importante é efetivamente a que está para nascer em janeiro, em breve seremos seis cá em casa. Com 3 meninas (8-5-3 anos), agora chegará o Manuel para se juntar à equipa.
Bjsss 😀
Oh!!!! Que felicidade!! Estou sem palavras, que emoção! Parabéns e tudo a correr bem Márcia. Beijinhos a todos!
Não desista! É um prazer ler os seus blogs. Fazem falta. Bem haja.
Obrigada. Não desisto não se preocupe ehhe são só divagações!
🙂
não estive um mês, mas 15 dias desligada. fiz uma limpeza de cabeça, de contas a seguir, de vícios na net. fiquei curada e tudo resolvido (até prova em contrário, mas parece-me coisa sólida). podes espreitar o artigo sobre instagram (e a estetização da vida) aqui, o sítio onde publico quando me apetece, fora de pressões ou comparações.
https://maegazine.com/2017/08/17/instagram-ou-a-estetizacao-da-vida/
beijinhos, bem vinda de regresso
ps – já vou na segunda leva de ketchup caseiro ✌
Diz lá?! Ficou bom!!?
Abusei da pimenta, mas todos adoraram por isso repeti 😊
Que bom estares de volta 😘 és uma verdadeira inspiracão 🙏
Tão bom saber que vai continuar por cá… Também me questiono sobre o tempo que “perco” nas redes sociais e tudo mais, mas depois penso nas coisas e pessoas maravilhosas que este “mundo” me tem apresentado. A Maria foi uma delas e aquilo que escreve e partilha tem sido muito importante para mim,um verdadeiro reforço àquilo em que acredito e quero para mim. Beijinho do coração.