Enquanto o meu corpo se habitua a desengravidar o meu coração “habitua-se “ a cuidar e a amar um novo filho (entre aspas porque isto de amar nunca causa habituação).
A probabilidade de ser a última vez que vivo estes momentos faz me, ainda mais, apetecer congelar cada minuto, cada beijo, cada cheiro, cada choro.
Hoje o Lucas faz 15 dias e ainda nunca dormiu na sua cama e raramente sai do meu (nosso) colo. Li um dia que, algures no mundo – penso que em determinada região do Japão – durante todo o primeiro mês de vida, bebé e mãe ficam embrulhados juntos – literalmente. A mãe recupera, o bebé adora. Ele mama, ela mima. Ponto.
E, de facto, sinto que não apenas o primeiro mas os três primeiros meses da vida de um bebé são, na verdade, um prolongamento da gravidez. Eles já não cabem dentro de nós, por isso continuam a gestação no nosso colo. Mas, nem eles estão preparados para estar longe das mães. Nem as mães preparadas para estar longe deles. É amor mas é ainda mais. É físico. E químico.
Numa família de sete nada disto muda – tirando que a mãe partilha o colo do bebé com os outros filhos crescidos e que o bebé partilha o colo da mãe com os outros filhos. Mas, na verdade estamos todos “embrulhados” neste bebé. E aquilo que mais sentimos nestes quinze dias foi que a quantidade de amor é mais do directamente proporcional à quantidade de pessoas embrulhadas ao bebé . É uma relação de grandeza que não existe na matemática. Só existe dentro de nós.
Não se aguenta!! Até dá vontade de ter mais filhos para se sentir tudo o que dizes outra vez!!! Parabéns querida Maria e toda q família embrulhada ❤
❤
verdade…..
Como eu concordo com o amor ser proporcional à quantidade de pessoas na família… É exponencial! Mesmo
beleza de post!!!! Love you!!!!!!!!!!!!!