Primos

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Não é fácil escrever sobre um fim de semana onde tudo aconteceu. Onde dois dias pareceram férias, onde o botão “desligar de tudo o resto” se existe foi, sem dúvida desligado.
Um fim de semana na casa de sempre, na casa onde há uns tempos foram outros os primos que lá brincaram, (ah! e tanto que brincaram!). E como se repetem essas suas memórias, de irmãos e primos, como se o tempo não tivesse passado e tudo estivesse na mesma. Porque na verdade, está tudo na mesma e, os anos que passaram estão tão vivos em todos como se tivesse sido ontem. E tudo se repete.
Viver estas memórias é como ter feito parte delas, até porque com os anos que já passaram já tenho memórias também.

Para eles, o fim de semana foi curto, pois quando tudo se passa o tempo passa depressa também. Mas são estes fins de semana que ficam gravados para sempre. São estes fins de semana que, quando eles crescerem e virem os seus filhos a brincar vão pensar “ah! Como nós brincávamos!”

O que poderia ter sido um flop

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Quando acordámos no Domingo a ideia era, sem nenhuma hesitação, ir para a praia. Um alvoroço de manhã para conseguirmos sair cedo – que implica uma dinâmica diferente para quem gosta de preguiçar nas manhãs de Domingo e fazer panquecas de pequeno-almoço. “Meninos hoje temos de nós despachar vamos para a praia!! ” “yeeeeeeeee”
Até que o telefone toca, era a minha mãe “a ponte está fechada”. Oh não… É a meia-maratona que eu me tinha comprometido fazer (depois explico…) E agora? Piquenique pronto, tudo pronto à espera do passeio matinal. Arrancamos todos rumo a Monsanto, aqui tão perto (soubemos mais tarde que a Marginal também estava cortada e o guincho é sempre arriscado).
Primos, tios, avós e cães. Todos juntos numa manhã em grande, com piquenique incluído.
Voltámos a casa e, apesar de todos estafados, ainda fomos para o jardim. Começar a preparar a horta para a nova estação que aí vem, a preferida lá em baixo.
À noite, adormecer foi em dois tempos, e não voltaram a falar na praia, e eu não me voltei a lamentar de não ter ido à meia-maratona…

Um dia de sol e um dia de chuva.

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Um dia fora outro dia dentro.

Chegou a altura de preparar a horta para a primavera e fazer as primeiras sementeiras. Este ano, se correr tão bem como o ano passado, teremos muitos frutos a colher de uma horta muito colorida. Semeámos ainda quase tudo em pequenos vasos, para depois de crescerem um pouco irem para o exterior. Lá fora plantámos apenas as sementes mais fortes, que não se importam com o frio. Cá dentro, no quentinho, estão as mais friorentas.

Ainda no dia de sol, tivemos uma filha única durante duas horas e, enquanto os mais crescidos brincavam numa festa de anos, a Luz passeava encantada com o pai e com a mãe. Comprámos dois discos numa loja de discos óptima para os amantes do velho gira-discos.

O dia dentro, deu para muitas brincadeiras, para estar com a família, para fazer um chá da nossa erva príncipe e para descobrir uma nova receita de biscoitos.

Biscoitos de açafrão e sementes de papoila

300g de farinha
1 cc de baking power
125 de Açúcar
175g de manteiga
2 ovos
1cs de açafrão em pó
1cc de canela em pó
Sementes de papoila a gosto

Misturar os ingredientes secos numa tigela grande. Colocar os dois ovos ligeiramente batidos seguidos da manteiga, derretida e arrefecida. Amassar tudo bem amassado. Vão ao forno a 180 graus durante cerca de 20 minutos (talvez menos – tenho o problema de fazer sempre tudo olho e não tenho bem a noção de quantos minutos estiveram no forno).

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Para acabar, claro, a nossa pizza de Domingo na mesa nova…
Que belo fim de semana este!

” oh mãe, passou tão rápido o fim de semana” diz o Jacinto antes de adormecer.