Introduzindo os dois

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O Badú

Está connosco desde uns meses antes de nós casarmos. Chegou, ainda cachorro, à União Zoófila onde na altura eu era voluntária. Estava à morte, tinha sido encontrado num caixote do lixo, tinha raquitismo, sarna e esgana – doença que raramente os cães sobrevivem. Por cima do ombro do veterinário olhou para mim com esta mesma cara da fotografia aqui em cima. Disse imediatamente “se sobreviver fico com ele! ” o veterinário disse “pois, duvido… ”
Passado uns meses comecei a levá-lo para casa pois o raquitismo tinha o deixado com as pernas fragilizadas e precisava de andar muito. Na altura chamava-se Balu, mudámo-lhe o nome para Badú, em homenagem à Erika Badu, de quem somos altamente fãs.
Está connosco desde o primeiro dia. Foi “filho único” durante mais de dois anos. Em casa é um santo, o cão mais calmo e meigo do mundo. Na rua é um chato, tem a mania que é independente, afasta-se e não liga aos nossos chamamentos. Anda sempre de trela. É o cão mais saudável do mundo, tem mais de 10 anos e está igual ao primeiro dia.

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O Baguera

Num acto de loucura, apesar de muito ponderado, acerca de um ano resolvemos que estava na altura de ter outro cão. O Badú é calmo demais (?) e quase não brinca com os miúdos, está aqui está a ficar velho, um cão acompanhado é muito mais feliz etc etc..
Pensámos adoptar um cão bebé. Liguei para a União Zoófila e a Luisa, presidente do Canil, disse imediatamente “não é cachorro mas tenho um cão perfeito para si! ” “não, não queremos mesmo um bebé, é mais giro para os miúdos blá blá blá “. E lá fomos todos, pais e filhos, rumo à UZ à procura do nosso cão bebé. Mas, só por curiosidade fomos espreitar o “tal” Baguera. Olhei para o cão, olhei para o Francisco e dissemos os dois ” Está decidido. Vamos ficar com ele.”
Está connosco há mais de um ano. Em casa é um chato, não pára quieto e come tudo o que apanha “à mão”. Na rua é um santo, passeia sem trela e anda sempre atrás de nós.

Sujam a casa de pêlos, ladram, têm de ser passeados três vezes por dia, dão na verdade imenso trabalho, às vezes embirramos com eles, refilamos, gritamos, mas não trocávamos os nossos mais dois por nada! Nem os nossos filhos saberiam viver sem eles, às vezes acordam e, em vez de chamarem o pai ou a mãe chamam o Badú e o Baguera.

Final do dia de mais um dia de chuva

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Já não há conversa possível sobre a chuva, o mau tempo, o Inverno rigoroso ou a Primavera que não chega.
Mas hoje foi demais. Choveu intensamente todo o dia, e mesmo na altura de os irmos buscar caiu uma chuvada que fazia medo.
E, por isso, mesmo sabendo que iria aniquilar a hipótese de jantarem bem, resolvi fazer um programa de chegada a casa bem reconfortante e, como tal, nada como umas panquecas com mel acabadas de fazer e um refrescante sumo de framboesa para todos! Foram um sucesso, sobraram duas – na verdade não sobraram durante muito tempo que estes dois mal nos viram sair da cozinha trataram de resolver o eterno dilema ” o que é quase faz às panquecas quando sobram?”

Apesar de tudo, o jantar correu bem e,mesmo sendo duas horas depois das panquecas, comeram tudo. E ainda há quem duvide que a chuva abre o apetite…

Gola e golinha

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A ideia era conseguir rentabilizar ao máximo um novelo de lã. Depois de dar muitas voltas à cabeça lembrei-me – uma gola para ela e uma gola para mim! O fio é este e comprei aqui. Aproveitei que a lã é bastante grossa e usei agulhas 9. Num instantinho fiz as duas. Ela adorou, eu também e os “maisdois” adoraram ver-me a fazê-las. Será que também queriam uma?

O estranho caso das bolachas desaparecidas

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Que bom que foi passar o final da tarde a fazer bolachas com a minha filha e minha afilhada. As três, cheias de espírito natalício, rodeadas de formas, açúcar e farinha. Para variar das típicas bolachas lembrei me de derreter chocolate cobrir metade da bolacha. Ficam muito mais gulosas assim…
No entanto, têm que se deixar a arrefecer até o chocolate estar completamente solidificado. Deixei-as então a arrefecer durante toda a noite. Claro, com os filhos e sobrinha contrariados porque queriam comer logo todas. convenci-os que iria ser muito melhor comê-las na manhã seguinte.

Mas hoje procurei por todo o lado e não encontrei as bolachas… e então achei que era o dia de apresentar os mais dois . Vê -se bem quem foi o culpado não vê?

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